Olhou demoradamente para a linha ínfima, quase invisível, que lhe percorria a mão esquerda, mesmo por debaixo do sinal castanho-escuro, e perguntou baixinho, para ninguém:
"Onde andas tu?"
"O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa) Tal como o poeta, também eu finjo, imagino, invento e crio com as minhas palavras...
8 Comments:
At 29/5/06 12:37, Fátima said…
mão vazia... eu pouso-a na outra para não me sentir tão cheia de nada...
gostei também... deixou-me a pensar...
At 30/5/06 23:09, Fátima said…
ahá agora ja entendi!!!! oh eles tambem devem ter risquinhos na mao e nao sabem :P
At 31/5/06 23:18, Alexx M. said…
Pois é, Faty, agr já percebest =P
No entanto, gstei imenso da tua primeira interpretação :) Num sentido mais profundo, também vai por aí...
At 1/6/06 23:55, Anónimo said…
olha..era suposto eu ter três hem?...haja fartura =P
quem sabe num próxima encarnação...
At 3/6/06 20:07, D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3n said…
Pois é, como dizíamos na aula de CCS, enquanto o Cascais comentava que os nossos antepassados eram "feios, porcos e maus", somos demasiado romanticas e exigentes mais ainda, talvez a segunda consequencia da primeira, talvez a realidade distante dos dois... but why should we settle for less than we deserve? =P* Mas há que acreditar que algum dia, alguém há-de contemplar a linha na palma da mao e perceber que tem de haver algo mais... =)
At 6/6/06 22:58, J. said…
Ele(s)vem! ;P
At 7/6/06 16:28, T. said…
algures por aí...
At 20/6/06 23:57, Nokkas said…
Quantas vezes é que essa pergunta nos ultimos tempos me tem ocorrido...
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