Olhou demoradamente para a linha ínfima, quase invisível, que lhe percorria a mão esquerda, mesmo por debaixo do sinal castanho-escuro, e perguntou baixinho, para ninguém:
"Onde andas tu?"
"O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa) Tal como o poeta, também eu finjo, imagino, invento e crio com as minhas palavras...